Quando eu tinha 5 anos, eu tinha um cachorrinho, que não me lembro ao certo o nome, mas lembro que eu tinha medo dele, bom, naquele tempo eu dizia não ter, também tinha outro cachorro, era grande (pelo menos eu achava) era preto e também não me lembro do nome dele, ele era mais manso. Nesse período minha mãe estava gravida, mas não lembro daquele "barrigão", lembro apenas que ela sentia enjoo constantemente. Estavamos passando um tempo na cidade de Americanas, pois meu pai estava a trabalho, e eu estava tentando me acostumar com a casa e com a vizinhança. No pequeno rancho eu tinha uma rede, cuja adorava passar as tardes, tinha uma área onde ficava o carro do meu pai, os muros da área eram apenas chapiscados, muitas vezes quando eu ia brincar eu esfolava os dedos no chapisco de cimento do muro, tanto é que até hoje eu tenho algumas cicatrizes. Tinha uma vizinha chamada Joice, tenho poucas lembranças dela, ela era mais ou menos da minha idade, um pouco mais velha, lembro dela algumas vezes no meu portão, que estava sempre fechado e quando estava aberto eu fechava para ela não entrar, (minha mãe disse que ela era bem chata) consequentemente eu não gostava de brincar com ela, na verdade minha mãe diz que eu não gostava de brincar com ninguém, mas tudo bem. Tinha uma velinha, que morava em frente a minha casa (lembro dela como velhinha, mas minha mãe tem outra versão da história, ela disse que não tinha nenhuma velinha, mas sim uma "moça" que vivia só, que nunca se casou, e ela morava ao lado da nossa casa, mas ainda sim, o que vale é a minha versão) enfim, certo dia ela me deu alguns brinquedos, eram panelinhas, pratinhos, muitos objetos de cozinha de criança e outros que não lembro, não eram novos, mas por visto eu gostei, tanto é que alguns desses brinquedos eu tenho até hoje, não sei como consegui guarda-los por tanto tempo.
Meu pai me falou esses dias, que ainda quando moravamos lá, eu saia pra dar volta de carro com ele, só que minha mãe não ia, pois ele não tinha carta de carro, e ainda estava prendendo a dirigir. Taí uma coisa que eu não sabia, eu era corajosa. Meu pai me chamava e eu ia sentava no banco de trás do carro, colocava o cinto de segurança, e ficava bem quetinha durante todo o passeio. Cinceramente hoje em dia eu não teria a mínima coragem, eu ficaria em casa com minha mãe (risos). Desse episódio eu não lembro, é interessante, porque eu saia tanto pra passear com meu pai (diz ele), mas eu não me lembro.
Minha mãe me critica - porque você lembra de pequenos detalhes de momentos que viveu aos 5 anos menina? -
Espero lembrar de momentos assim, até meus últimos dias de vida ...
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